quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Product of Uranus

Fuck yeah. O humilde servo da ignorância (é a primeira vez que traduzo isto pa português, e acabei de reparar que vou manter o título a inglês) está de volta. Inspirado pelo brilhantismo de alguns blogues que, do fundo da minha profunda vontade de profundamente aprofundar-me na arte de nada fazer, andei a ver (não que esses blogues não mereçam ser vistos noutras ocasiões, porque merecem) e também pela felicidade de ter encontrado uma banda nova que me deixa a orgasmar continuamente, decidi orgasmar em papel. Bem, não em papel, mas em binário. Acabei de orgasmar outra vez.

Hoje trago comigo um espírito de revolta imensa, e a esse mesmo espírito trago associada uma hipocrisia bastante generalizada, tão generalizada que me irrita ainda mais, até porque faço parte dela.

Hoje venho falar de política. Um tema sobre o qual eu nunca esperaria escrever, se bem que não vou discutir ideologias de determinados partidos nem nada que se pareça. Para isso já existem demasiados debates inúteis e programas sobre debates inúteis na televisão.
Não. Estou aqui, para exprimir o meu sentimento de revolta por sentir que já estamos a ser mal governados há bastantes anos, que somos diariamente gozados pela classe política, que constantemente nos fode de todas as maneiras possíveis, pede-nos desculpa a seguir, ri-se da nossa cara e nós engolimos. Tal como vi num dos blogues inspiradores a propósito de um assunto tão interessante como as moscas, e vou, sem autorização, fazer quote à não referida autora que se chama Carolina Torres:

"Gostamos de matar moscas porque toda a gente sabe onde elas curtem estar. Nós curtimos matar pessoal que curte estar onde nós não curtimos ou fazer o que não fazemos. As moscas curtem ter as patas nos excrementos e depois ir boiar na nossa sopa ou acidentalmente bater na nossa boca. Todos os dejectos possíveis: Elas estão lá. A marcar presença. E eu ainda não sei se é mesmo porque gostam, ou se elas se enchem de merda para tentar trazê-la de novo a nós. Cada vez que caem na nossa sopa ou batem na nossa boca... Imagino a mosca a dizer: Ahh Desculpe, desculpe! - E logo de seguida: -whuawhuahwuawh Mais um que levou com resíduos de MERDA!"

Trocando a palavra mosca por políticos, e alterando ligeiramente o sentido a algumas coisas (a não ser que os políticos gostem de chafurdar na merda, e btw, chafurdar é com o anelar e com o médio), este pequeno excerto serve perfeitamente para o que quero representar (se bem que eu só queria arranjar uma maneira de pôr isto aqui).

A questão aqui não é o facto de sermos gozados à la cara podre todos os dias, é não fazermos nada contra isso! Assistimos impotentes e "aceitamos" toda a merda que as moscas nos querem esfregar na cara, mandando apenas um comentário familiar parecido com: "cambada de corruptos", "andam a brincar com toda a gente" e "já estou farto desta merda!" (este último é especialmente conveniente).

Honestamente, estou farto. Mais honestamente, já fiquei farto várias vezes. Porque chego sempre à mesma conclusão: tudo bem, eu sei que eles estão a gozar com a minha cara, toda a gente o sabe, mas que raio é que eu posso fazer contra isso?

E isto, meus adorados seguidores, o facto de não ser capaz de pensar em algo que seja produtivo para mudar de alguma maneira esta situação, irrita-me bastante. Não suporto a ideia de não ser capaz de fazer alguma coisa mesmo quando me esforço bastante para o conseguir, não que me tenha esforçado neste assunto em particular, mas não consigo arranjar nenhum rasgo de inteligência que me diga como eu, uma única pessoa, posso alterar as coisas.
Organizo uma revolução? Faço contrabando de armas e depois organizo um assassínio em massa de todos os políticos? Exprimo o meu desagrado de uma forma absolutamente inútil?

Pois, a única coisa que consigo fazer é isto, proclamar a todo o mundo (porque as pessoas que seguem este blogue significam o mundo para mim) todo o desprezo que tenho pela classe política.
Não sou nenhum revolucionário nem nenhum extremista, mas não consigo entender a passividade de toda a população portuguesa em relação à classe política. Talvez toda a gente pense como eu, que sozinha não consegue obter nada, mas estou confiante que com muita gente conseguimos mudar alguma coisa.

Portanto preciso de ideias. Preciso de pessoas brilhantes que me digam formas de alterar a situação. Que me digam como é que poderíamos matar as moscas de uma forma politicamente correcta. Alguma maneira de irritar ou fazer as moscas alterarem a sua forma de actuar. Qualquer coisa que me faça sentir melhor comigo próprio e não pensar que sou "mais um a não fazer nada".
Everyone is all talk and no slappin' in the face.

Se não formos nós a alterar a situação, ninguém o vai fazer. Se não, acho que vou emigrar para a Finlândia. Ou para a Suécia. É-me indiferente, desde que seja um país em que eu não me sinta revoltado contra tudo e contra todos. E que seja a Finlândia ou a Suécia. Acho que tenho que acabar o post porque isto já está a ficar demasiado parecido com um monólogo. Não que eu tenha falado com alguem durante o resto do post. Fodasse.

On a side note, o título do post foi procurado no google, sendo que o termo de pesquisa foi "synonyms of shit".
Só para não haver dúvidas sobre a minha originalidade.

Acknowledging this was truly a post worthy of shitty comments I shall take my leave.
Forever yours,
humble servant of ignorance


terça-feira, 7 de abril de 2009

The ultimate and supreme beauty

Hoje, estou aqui para vos falar daquela que é, para mim, a arte suprema. A única arte à qual eu sou capaz de me ajoelhar, respeitar e me submeter sem pensar duas vezes, a única arte que me faz sentir inferior a certos seres humanos, a única arte que me põe sentimental, a única arte que eu considero uma irmã, indispensável e sempre disponível. Como tu que estás a ler este post já deves ter adivinhado, estou aqui para falar do meu amor incondicional pela música.

Não posso começar este post sem antes dar uma palavra enorme de agradecimento à minha irmã, visto que foi ela que me introduziu aquilo que hoje chamo de música. Ela provavelmente nunca verá que estou a agradecer-lhe (o que até nem é mau xD), mas não é a única coisa pela qual lhe tenho que agradecer, mas isso agora é absolutamente irrelevante.

Aviso, também, que este deve ser um post excepcionalmente grande (e não, não estou enganado).

A minha relação com a música, tal como está neste momento, começou a formar-se no meu inocente 7º ano, lá muito atrás, quando fui seduzido pelos encantos dos Metallica. A música deles era, para mim (e ainda é em grande parte), incrível, pois o vocalista é fantástico e o guitarrista também é muito bom, além de que as letras são excelentes. Mas o que me começou a cativar, era que a música deles transportava um "sentimento" que era capaz de me fazer alterar o meu estado de espírito.
Eles tinham músicas para quando eu estava contente, triste, parvo, efusivo, na merda, enfim, para tudo o que eu quisesse. E quanto mais eu ouvia mais queria ouvir e conhecer. E eu comecei a ouvir música que nem um louco a partir daí, pois ela me fazia sentir bem.

Mas depois, comecei a precisar de ouvir música um pouco mais complexa e mais pensada que Metallica, porque Metallica me parecia insuficiente. Comecei a ouvir Moonspell, que também tem um sentimento muito grande ligado às músicas, e chegamos ao fim do 9º ano, e Moonspell também me parecia insuficiente, mas no entanto continuo a gostar imenso ainda hoje deles.

E é aqui que entra a minha irmã.
Foi a minha irmã quem me introduziu a quase todas as bandas que ouço hoje, por volta do 10º ano. E estou-lhe eternamente agradecido por isso.
Therion, Lacrimosa, Finntroll e Moonsorrow, vieram através da minha irmã. E ainda ouço a música com o mesmo gosto (e talvez mais), do que aquele que tinha no início.

E agora é que começa o verdadeiro post, até agora foi apenas para vos dar uma ideia do espaço temporal.

No início que já referi, ouvia música apenas por diversão, porque gostava do que ouvia and 'cause Metallica were pretty damn cool :). Era fixe ouvir o James Hetfield a cantar, era fixe ouvir os solos impossíveis (or so I thought at that time) do Kirk Hammet. Mas depois comecei a notar o tal "sentimento" que a música deles tinha, e comecei também a procurar as letras deles. Consequentemente comecei a procurar mais músicas deles e mais letras também. Eu sentia aquilo que estava a cantar (sim, porque eu gosto de cantar as letras).E comecei a apaixonar-me pela música. A música começou a ser para mim uma amiga infalível que estava lá quer eu precisasse ou não, que me ajudava sem pedir nada em troca, que me fazia sentir bem comigo, independentemente do meu estado de espírito. A música tornou-se a minha melhor amiga, porque eu tinha a certeza absoluta que nunca me iria desiludir.

E a relação intensificou-se cada vez mais, e quando chegaram os Moonspell à minha vida já eu estava completamente perdido de amores pela música. De tal modo que eu ficava, e ainda fico, irado quando alguém criticava a minha música sem conhecimento de causa. É do meu ponto de vista que eu posso criticar quem ouve muito aquilo que passa na MTV, simplesmente porque eu conheço os dois lados (mas isso é outra história).
Quero deixar uma menção honrosa aos Moonspell, antes de avançar no meu post, porque eles são uma grande banda, mas não tão boa como aquelas que vou referir agora.

O 10º ano chegou, e, com ele, chegaram as verdadeiras bandas: Therion, Lacrimosa, Finntroll e Moonsorrow. Estas foram, e ainda são, as grandes responsáveis pelo amor incondicional que sinto hoje em dia pela música. No entanto, os que mais contribuíram foram, sem dúvida, os Moonsorrow.

A partir de agora, quando me estiver a referir a Moonsorrow estarei a referir-me também à música, e quando me estiver a referir à música estarei da mesma maneira a referir-me aos Moonsorrow.

Os Moonsorrow, muito simplesmente, fizeram-me acreditar que existem deuses e/ou que falam com deus. É simplesmente impossível para um ser humano normal criar música daquela maneira.
Eles quando tocam, fazem com que o que é criado seja a beleza no seu estado mais natural, mais puro, mais belo e contagiante. Além de que o tal sentimento que encontro nos Moonsorrow, a maioria provindo dos vocais, é tão tocante, tão cruelmente belo e puro, que me apetece arrancar o meu coração do peito e dá-lo a eles numa bandeja.

No final, poderá dizer-se que a razão pela qual eu ouço música é o facto de conseguir presenciar a criação por parte dos Moonsorrow, e reconhecimento da minha parte, da ultimate and supreme beauty. Com os Moonsorrow, não preciso de escolher músicas para cada um dos meus estados de espírito. A mesma música serve para eles todos, porque quer eu esteja contente, triste, efusivo ou na merda, presenciar a beleza naquele estado tão inicial e no entanto tão magnífico faz-me esquecer tudo o que está à minha volta e preocupar-me apenas com a observação de tamanha criação.

Nada mais existe naquele momento: não existem amigos, família, aulas, problemas, ideias, preocupações, diferenciações, nada. Apenas eu e a minha contemplação da obra de deuses, apenas eu e a música. E nesse mundo, sou feliz. Feliz por ter a honra de ouvir tamanha coisa, feliz por tudo ser simples de perceber, feliz por pensar apenas na felicidade. Não há dor de pensar naquele mundo, apenas uma única possibilidade: ser feliz.

E esta é a verdadeira razão para eu idolatrar a música. Porque, dadas muitas circunstâncias, é através da música que encontro a felicidade. É também a razão pela qual fico mais insultado se criticarem a minha música do que se insultarem a minha pessoa. Infelizmente, existe também uma grande contra-partida: quando saio do mundo da música, do mundo da felicidade, é também quando me sinto pior, devido ao facto de ser nessa altura que sinto mais tristeza, pois lembro-me que não tenho outra opção para atingir a felicidade neste momento, senão pela música. E portanto a música foi a única arte que já me fez verter lágrimas (e não tenho vergonha nenhuma de dizer isto), tanto por não acreditar na beleza que me era forçada aos ouvidos, como por depois cair na realidade exterior à música.

Não podia acabar este post sem por uma música dos Moonsorrow, portanto ponho aqui uma que toda a gente consegue ouvir (porque quem não costuma ouvir Metal também não deve começar por Moonsorrow):




always at your disposal,

humble servant of ignorance

sexta-feira, 27 de março de 2009

Betrayal

hje, lembrei-m d um assunto interessante para falar, devido a certos acontecimentos recentes.

o assunto é a vingança, o ser cabraozinho, ser um boi, enfim, ser vingativo. a vingança é um sentimento mt caracteristico, porque altera o raciocinio logico de quem a tem. E, apesar de nao ser o unico sentimento que o faz, é para mim aquele que o faz mais perfeitamente.

Além disto, é, como toda a gente sabe, um sentimento bastante perigoso, visto que caso aconteça alguma coisa que tenha como origem a vingança, irá criar-se um ciclo muitas vezes gigante que atinge várias pessoas, pessoas essas que nunca estiveram directamente relacionadas com o assunto.

Apesar disto, eu sou um adepto fervoroso de vingança, ou pelo menos digo q o sou, visto q muitas vezes a minha boa pessoa faz com que eu n faça determinadas coisas, embora eu as deseje fazer com uma força incomparavel, mas la ouço a vozinha do anjinho na minha cabeça a dizer pa nao descer ao nivel da pessoa q m chateou. mas desenganem-se, eu vingo-me, mas apenas me vingo com mais classe e de uma forma menos perceptivel para quem é exterior a situaçao, simplesmente pq n quero envolver ninguem no ciclo vicioso q ja referi (eu sou msmo mt bonzinho n sou?).

ora, como é óbvio, eu desprezo imediatamente quem m chateia sem razao nenhuma, embora saiba q essas pessoas estao parcialmente cegas pelo sentimento em questao, mas quem gosta de ser cabraozinho cmg, em vez d resolver o caso decentemente e vir falar cmg, visto que eu digo aquilo que precisa de ser dito da minha parte para nao existirem duvidas, nao merece a minha consideraçao.

existe ainda uma coisa que me faz desprezar (esta palavra é surpreendentemente e agradavelmente forte) ainda mais esta gente. sentirem-se bem com aquilo q estao a fazer ( toda a gente se sente bem, mas ja vao perceber), e ao mesmo tempo terem um prazer desprezivel de ver q quem estao a chatear (esta palavra e desagradavelmente fraca, mas todas as outras eram demasiado fortes), está num estado de raiva extremamente grande. especialmente quando se estao a aproveitar da situaçao e a criar um ciclo propositadamente.

apesar de eu apreciar a vingança, e às vezes tambem me sentir bastante bem ao ver q as pessoas de quem eu me queria vingar estão bastante mal, tento sempre que exista o minimo de danos colaterais possivel e nao gosto quando o tenho q fazer. mas quem o faz procurando o maximo de danos possivel nao pode ter nada a n ser o maior desprezo possivel de minha parte.

a questao que se impoe agora é a seguinte: será que a vingança vale mesmo a pena e o esforço investido? será que aquilo que vamos ganhar será o suficiente para tudo aquilo que perdemos no processo? será que o risco de perder toda a possibilidade de reconciliaçao com a pessoa em questao, que ate poderia ser um bom amigo, nao conta para nada?

a minha resposta é simplesmente: nao quero saber. la está, a vingança torna-nos cegos, e como tal, nao pensamos de uma maneira completamente racional. mas eu continuarei a vingar-me sempre que necessario, apesar de muitas vezes avaliar todas estas contra-partidas. faz simplesmente parte de quem eu sou, e o q sou é extremamente dificil de alterar.




entendam como quiserem aquilo que escrevi, se é que me faço entender.

P.S. queria deixar a minha palavra de apreço às conversas de animais e ao momento MAIS EPICO DE SEMPRE, q se passou na faculdade de psicologia, no dia 27/03/2009.

humble servant of ignorance

quarta-feira, 18 de março de 2009

women mindtwist

ah, ora aqui esta um topico de conversa q definitivamente deve agradar a mta gente. a incompreensivel dificuldade em compreender as mulheres.

ah, as mulheres. esse ser divino e indispensavel a vida de qualquer homem, que no entanto (pelo menos pra mim), é tambem o ser mais confundidor (n sei se acabei d inventar uma palavra nova, mas voces percebem) que o homem é conhecedor.

a questao q quero debater é esta: pq e q as mulheres nao actuam de forma logica? pq e q para elas tudo e tao complicado? pq e q elas nao conseguem ser uma bocadinho mais simples? obviamente, isto lembra-me o filme com o mel gibson "what do women want?", acho q toda a gente o conhece, ja passou na televisao ai umas 6 vezes, em q uma das frases q m lembro e uma da psiquiatra q ele foi consultar que é:

"voce tem a possibilidade de encontrar a resposta a uma questao que nunca foi respondida: o q e q as mulheres querem?"

oh meus amigos, desenganem-se, n e neste post q vao encontrar a resposta. é simplesmente impossivel responder a essa pergunta, pelo simples facto de TODAS ELAS serem diferentes. por muito ou pouco, todas sao diferentes. ha apenas um grupo q e mais igual, mas esse grupo n m interessa, pq e o grupo das *****, essas sao surpreendentemente faceis d perceber, mas no q diz respeito as mulheres q realmente interessam, se elas nao quiserem, n ha maneira de as percebermos. a ideia ate pode estar la, mas sem confirmaçao nenhuma é um mindfuck completo.

diferentes gostos, diferentes ideias, diferentes acçoes, diferentes gestos, diferentes palavras, diferentes exigencias, diferentes maluquices, enfim, diferentes mulheres.

o mais surpreendente é o facto de ser isto q as torna indispensaveis, a sua unicidade, a ideia de uma coisa unica, singular, em q a beleza da conquista esta em contornar todos estes "obstaculos" para no final conseguirmos aquilo que desejamos: a felicidade. a busca final de toda a vida humana, a q nos poe fazer tudo e mais alguma coisa, pois é uma necessidade absolutamente essencial. é impossivel ficarmos indiferentes quando vemos a felicidade, e ainda mais impossivel quando a temos.

o problema, claro esta, é quando toda a luta e esforço investido por nossa parte é em vao, e todo o trabalho, dedicaçao e empenho na sua conquista sao destruidos pela negaçao da mesma. é por esta razao q muita gente vai para o grupo das *****, atençao que eu estou a basear este post na ideia d q toda a gente procura a felicidade, mas talvez eu esteja a falar na minha necessidade de felicidade, obviamente q ha quem nao precise dela, e queira ter apenas algum divertimento, mas ha outros que procuram esse grupo facil para terem aquilo q é apenas "a glimpse of what happiness is". esquecem-se q apesar do risco ser maior, a recompensa e mt maior qnd se procura com esforço.

pq qnd ela nao nos e negada, ganhamos a capacidade de flutuar xD, e de nao nos preocuparmos com cenas tao triviais como reprovar a cadeiras da faculdade, ou perdermos o telemovel, ou mandar alguma boca a alguem q n devia ser mandada, just for the sake of it.

eu vou continuar a procurar a minha, incessantemente, se for preciso ate ao fim dos meus dias. e vou lutar por ela. talvez seja apenas uma questao de tempo, talvez uma questao de sorte, talvez nunca a encontre. de qualquer das maneiras, n s pode desistir.

sigh, who am I to be saying stuff like this? just a humble servant of ignorance ofc.

P.S. aceito ideias para posts no meu blogue q as pessoas queiram ver o meu humilde intelecto comentar. se o tema for do meu agrado terei todo o prazer em voluntariar-me para o debater, por isso fiquem a vontade para o fazer

P.S. do P.S. sim, eu sei q e uma boa desculpa para a minha falta de originialidade, mas pronto, por acaso ate acho boa ideia

humble servant of ignorance

quarta-feira, 11 de março de 2009

momento de monotonia cerebral

sigh, ja m cansei d dizer q ia postar mais vezes, pq ja reparei q a lei do menor esforço/falta de inspiraçao leva sempre a melhor. portanto passemos ao post em si

antes de mais, como ja passou mt tempo desde o ultimo post, começo por dizer q n ha assim muitas novidades desde a ultima vez q escrevi aqui.

ultimamente ando mais triste, por uma razao desconhecida qualquer, e estou mesmo a dizer a verdade, sinto q falta qualquer coisa de mt importante na minha vida, mas infelizmente nao sei dizer o q e. mas e a falta dessa coisa abstracta que me tem deixado com momentos de completa monotonia cerebral.

nao sei se isto e muito comum, mas a tristeza que me invade e de tal maneira avassaladora que muda completamente a minha maneira de ser e de estar. alem de estar mais distraido, estou tambem muito mais narcisista e penso que o resto das pessoas nao m interessa pq tnh problemas mais graves/maiores que os outros, quando a unica coisa q tnh, e uma vontade gigantesca de encher este vazio.

sigh, ja estou a ouvir as vozes a gritarem "emo" na minha cabeça, mas como estou em modo narcisista estou simplesmente a marimbar-me. <-----isto n e normal. eu n reagir a chamarem-me emo?internem-me por favor

anyways, em modo de monotonia cerebral o pensamento fica muito filosofico, em q se começa a pensar no sentido de viver, o porque de estarmos aqui, o que nos faz mesmo querer viver mais, o que realmente queremos da vida, etc. o que me chateia e q eu ja tnh as respostas para estas perguntas todas, mas n sei o q me falta. depois se alguem ja tiver tido o mesmo problema e tenha soluçao que fale comigo por favor :/

n gosto do q estou a escrever, pq e absolutamente futil e inutil para as pessoas que estao a ler, visto que e pessoal, mas pronto, o meu cerebro n me quer ajudar hoje.

quando tiver alguma pista sobre o q e isto digo alguma coisa, ate la, vao ver-m um pouco menos alegre na faculdade, apesar de continuar a cumprimentar toda a gente na mesma :)

keep in touch,

humble servant of ignorance

domingo, 11 de janeiro de 2009

back from the dead

antes de mais, quero pedir desculpa por ter deixado os meus "seguidores" a espera d um post novo durante muito tempo. (provavelmente e presunçao da minha parte, mas eu sou convencido o suficiente para acreditar q ha pessoas q gostam de ler o q eu escrevo).

hoje, estou aqui para falar da morte. (dava jeito para fazer trocadilho com o titulo do post xD)
este assunto sempre me "fascinou", no sentido em q me pergunto muitas vezes o q se ira encontrar depois da morte. sera q existe mesmo alguma coisa? no caso de existir mesmo alguma coisa, sera q e melhor? ou pior? sera q tem alguma relaçao com a vida q estamos a viver agora? sera que as nossas acçoes neste mundo influenciam a maneira como iremos viver a proxima? sera q nos lembraremos daquilo q somos neste momento?

eu n sei, embora a minha opiniao seja q nao exista nada para alem da morte. honestamente acredito q depois de morrermos, passamos a po... e mais nada. passo a explicar: eu sou uma pessoa q e extremamente ceptica, d um cepticismo tal q a maioria das coisas q leio/ouço/vejo na televisao nao sao tomadas como verdadeiras no inicio (a nao ser o relato de factos obviamente).

no entanto, o facto de ser ceptico n significa q seja egoista e narcisista o suficiente para n ser capaz d mudar d opiniao quando confrontado com uma melhor q a minha. ate hoje ainda n encontrei nenhuma, portanto continuo fiel a minha opiniao original.

n ha provas q existe vida para além da morte, portanto eu não acredito, é simplesmente a minha maneira de pensar. eu gosto de pensar que existe de facto algo melhor, embora n tenha grandes esperanças.

de onde veio esta ideia d nao acabar tudo quando falecemos? do desejo de acreditar numa vida melhor, de fugir do pensamento temivel e revoltante que é o de tudo acabar subitamente, sem segundas hipoteses, de quebrar os laços ja tao enraizados com a vida, de deixarmos de ser precisos, lembrados, amados. o tempo mata tudo: saudades, ódio, amor. se o tempo ainda nao matou, e pq ainda n passou tempo suficiente.

a religião e o refúgio destas pessoas cheias deste e de outros desejos (mais uma vez reforço q isto sao apenas opinioes), pois ela transmite-nos exactamente o que as pessoas querem ouvir, e como o ser humano é mt previsivel, faz aquilo q é mais facil, e nao aquilo q deve ser feito, portanto recorre à lei do menor esforço e empurra a consciencia e o pensamento logico para trás pois não os quer ouvir. "dor de pensar", penso que era assim q Fernando Pessoa classificava isto que acabei de referir.

Óbvio que caso aquilo em que a religião acredita seja verdadeiro, aquilo que fazemos agora vai influenciar a nossa posiçao no "céu" ou no "inferno". mas eu não acredito na religião

apesar de eu, tal como muitas pessoas, desejar que exista alguma coisa, desde que me lembre daquilo q foi a minha vida aqui na Terra, vou, até alguém comentar isto de uma maneira super-convincente que me faça mudar de opinião (já aconteceu), continuar a acreditar com muito pesar meu que ao pó voltamos e de lá não saímos.

Esperando ter força de vontade para actualizar isto de um modo mais frequente me despeço, e deixo isto à disposiçao de quem queira comentar.

humble servant of ignorance

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pride And Prejudice

Tal como ja tinha dito no post anterior, disse q iria falar do preconceito num post mais tarde. Como nao m vieram mais ideias a cabeça pa posts, decidi fazer exactamente isso.

ora, pra q fique tudo esclarecido desde o inicio, se ha coisa q m enche de raiva, e o preconceito. ha poucas coisas q me enervam mais, mas n vou dize-las pra n m poderem chantagear com isso ;-) , no entanto, concordo plenamente q ele exista. apesar d isto parecer um paradoxo, nao o e. leiam mais se quiserem ficar esclarecidos :)

o preconceito, tal como devem imaginar, faz parte da minha vida: alias, ate voces q estao a ler este post, pela primeira vez q me viram, n faço ideia do q imaginaram, mas devem ter pensado q eu era uma pessoa diferente. pelo menos, e o q m diz mta gente q m conhece, estaria a ser muito presunçoso caso dissesse q tinha a certeza q aconteceu convosco.
as pessoas costumam olhar pra mim como se eu fosse um maniaco q esta zangado com a vida, e como maneira de se revoltar achou q devia ser diferente dos outros. pelo menos e o q eu sinto.

eu, como ainda por cima venho da terrinha (embora a terrinha seja PAÇOS DE BRANDÃO!), sinto isso ainda mais.
e, apesar de eu gostar e de ter um orgulho pequeno em ser um pouco diferente dos outros ( e de olhar pa cara das velhotas de PAÇOS DE BRANDÃO quando me vêem xD), isso n tem absolutamente nada a haver com o facto de eu ter o cabelo grande, ou ouvir metal, ou vestir-me de preto. o ser diferente e apenas um bonus. e embora isto possa parecer um pouco dificil de acreditar, e a vdd.

como obviamente eu sou interessado neste tema, andei ja a alguns anos a pesquisar a origem do preconceito. a explicaçao mais plausivel q encontrei, é este sentimento preconcebido ser uma forma de protecçao de muitos dos males da sociedade. e concordei completamente. eu n vou ser hipocrita ao ponto de dizer q n sinto preconceito em relaçao a nada, obviamente q sinto, a educaçao dos meus pais foi-me dada de uma certa maneira, portanto e qse instintivo q eu o faça.
mas o q eu pergunto é: será que o preconceito devia ser incutido na nossa educaçao desde crianças, tal como o é agora?

a minha resposta, infelizmente, é sim. o mundo esta longe de ser perfeito, e todos os dias ouvimos noticias de coisas q pensariamos inconcebiveis de serem perpetradas (ora aqui esta uma palavra gira) por seres humanos racionais. mas a vdd e q acontecem mesmo, e honestamente eu n estaria seguro ao dar uma educaçao liberta de preconceitos aos meus hipoteticos filhos. caso a desse (a educaçao) e lhes acontecesse alguma coisa relacionada com o preconceito q eu nao lhes transmiti, eu n me perdoaria, e ficaria com remorsos para a vida inteira.
e tambem vdd q as vitimas de muitos dos crimes transmitidos nas noticias sao na sua grande parte pessoas q tiveram uma educaçao semelhante a minha no que diz respeito ao preconceito, mas penso q seria muito maior caso n existisse este sentimento q desprezo tanto.

apesar de eu n gostar de ser julgado antes de ser conhecido, tenho q admitir q tb julgo mtas pessoas antes de as conhecer, mas tal como referi, e um produto da minha educaçao (e também um pouco da minha hipocrisia, mas basta olharem pa minha descriçao no perfil).

No entanto, posso abominar de todas as maneiras possiveis o preconceito que existe em relaçao à musica. se dizes q n gostas de metal pq aquilo e so barulho, entao e pq ainda nao ouviste metal, ou pelo menos o metal ideal pra ti.

e pronto, n vos maço mais, hje n estava com grande inspiraçao anyway, por isso ouçam moonsorrow e comentem da maneira que quiserem, preferencialmente de maneira contra, pq gosto de debates.

please keep in mind that I'm just a humble servant of ignorance (evil eyed smile)