domingo, 11 de janeiro de 2009

back from the dead

antes de mais, quero pedir desculpa por ter deixado os meus "seguidores" a espera d um post novo durante muito tempo. (provavelmente e presunçao da minha parte, mas eu sou convencido o suficiente para acreditar q ha pessoas q gostam de ler o q eu escrevo).

hoje, estou aqui para falar da morte. (dava jeito para fazer trocadilho com o titulo do post xD)
este assunto sempre me "fascinou", no sentido em q me pergunto muitas vezes o q se ira encontrar depois da morte. sera q existe mesmo alguma coisa? no caso de existir mesmo alguma coisa, sera q e melhor? ou pior? sera q tem alguma relaçao com a vida q estamos a viver agora? sera que as nossas acçoes neste mundo influenciam a maneira como iremos viver a proxima? sera q nos lembraremos daquilo q somos neste momento?

eu n sei, embora a minha opiniao seja q nao exista nada para alem da morte. honestamente acredito q depois de morrermos, passamos a po... e mais nada. passo a explicar: eu sou uma pessoa q e extremamente ceptica, d um cepticismo tal q a maioria das coisas q leio/ouço/vejo na televisao nao sao tomadas como verdadeiras no inicio (a nao ser o relato de factos obviamente).

no entanto, o facto de ser ceptico n significa q seja egoista e narcisista o suficiente para n ser capaz d mudar d opiniao quando confrontado com uma melhor q a minha. ate hoje ainda n encontrei nenhuma, portanto continuo fiel a minha opiniao original.

n ha provas q existe vida para além da morte, portanto eu não acredito, é simplesmente a minha maneira de pensar. eu gosto de pensar que existe de facto algo melhor, embora n tenha grandes esperanças.

de onde veio esta ideia d nao acabar tudo quando falecemos? do desejo de acreditar numa vida melhor, de fugir do pensamento temivel e revoltante que é o de tudo acabar subitamente, sem segundas hipoteses, de quebrar os laços ja tao enraizados com a vida, de deixarmos de ser precisos, lembrados, amados. o tempo mata tudo: saudades, ódio, amor. se o tempo ainda nao matou, e pq ainda n passou tempo suficiente.

a religião e o refúgio destas pessoas cheias deste e de outros desejos (mais uma vez reforço q isto sao apenas opinioes), pois ela transmite-nos exactamente o que as pessoas querem ouvir, e como o ser humano é mt previsivel, faz aquilo q é mais facil, e nao aquilo q deve ser feito, portanto recorre à lei do menor esforço e empurra a consciencia e o pensamento logico para trás pois não os quer ouvir. "dor de pensar", penso que era assim q Fernando Pessoa classificava isto que acabei de referir.

Óbvio que caso aquilo em que a religião acredita seja verdadeiro, aquilo que fazemos agora vai influenciar a nossa posiçao no "céu" ou no "inferno". mas eu não acredito na religião

apesar de eu, tal como muitas pessoas, desejar que exista alguma coisa, desde que me lembre daquilo q foi a minha vida aqui na Terra, vou, até alguém comentar isto de uma maneira super-convincente que me faça mudar de opinião (já aconteceu), continuar a acreditar com muito pesar meu que ao pó voltamos e de lá não saímos.

Esperando ter força de vontade para actualizar isto de um modo mais frequente me despeço, e deixo isto à disposiçao de quem queira comentar.

humble servant of ignorance